O Paraíso
O Paraíso é uma dimensão única, um cosmo particular, e está dividido em sete camadas.
A primeira delas, chamada de Vilon, é o lar dos Ishim, e contêm celeiros de neve e granizo, reservatórios de orvalho e chuvas, câmaras de tempestades e cavernas de nevoeiro. A camada guarda, em si, quatro reinos, controlados por anjos poderosos.
Cada reino é regido por uma província elemental e, em seu centro, como uma imponente capital, encontram-se construções magnânimas – a Cidadela do Fogo, capital da Província do Fogo; o Templo do Trovão, capital da Província do Ar; o Castelo das Ondas, na Província da Água; e o Palácio de Areia, núcleo da Província da Terra.
Foi de Vilon que partiram as hecatombes de antigamente, como o Dilúvio e a Grande Tempestade de Gelo, que marcou o início da última Era Glacial.
No Segundo Céu, Raqui'a, reina a completa escuridão sobre os criminosos ali acorrentados à espera do Juízo Final. Esse Céu contém a Gehenna, e seu reservatório de trevas. Nesse local, os maus são punidos e os anjos da casta dos Hashmallim os torturam.
Por milhares de gerações, antes da Queda de Lúcifer, a Gehenna foi governada pelo próprio Lúcifer. Nessa época remota, era para lá que seguiam as almas dos homens perversos, daqueles que viveram na corrupção e precisavam pagar por seus pecados.
Após a guerra contra Miguel, e a condenação da Estrela da Manhã e de seus servidores, a camada deixou de ser um calabouço de mortos, e tornou-se um Purgatório, um lugar de julgamento. Se forem julgadas inocentes, essas almas podem seguir viagem rumo ao Terceiro Céu, e gozar das maravilhas do Éden, mas se forem declaradas culpadas são atiradas ao Poço Profundo, aos domínios do Diabo no Inferno. Assim, o Céu fica livre dos espíritos corrompidos, e o Sheol recebe com prazer os novos visitantes.
Em Raqui'a também está fixado o Cárcere do Medo, uma prisão destinada aos anjos foras-da-lei e aos demônios mais perigosos. Três dos anjos renegados, capturados com vida, foram trazidos para cá, para serem posteriormente assassinados, sob tortura.
No Terceiro Céu, Shehaquim, localiza-se o Éden, uma terra cheia de maravilhosas árvores frutíferas, colinas, montanhas, vales, planícies e florestas de magnífica beleza, onde reina a completa harmonia. Esse é o destino final dos justos que viveram em nome da honra e da bondade.
Inúmeras colônias espirituais – verdadeiras cidades onde impera a lei da caridade – estão espalhadas por todo o Éden. Elas são guiadas por almas evoluídas, como os espíritos dos santos, mártires e profetas.
O Jardim do Éden terreno recebeu este nome devido à sua incrível semelhança com o seu equivalente celestial. Shehaquim é a última camada permitida aos desencarnados, aos humanos já mortos.
O Quarto Céu, Zebul, é o Céu intermediário, a camada que divide o Paraíso. Dali para cima habitam os anjos e os arcanjos, e por isso Zebul está defendida por dezenas de fortalezas, patrulhadas pelos Querubins.
Esses fortes têm por objetivo bloquear qualquer invasão, garantir a integridade da morada dos alados, e salvaguardar o trono de Deus.
Logo acima desse, o Quinto Céu, Ma'on, abriga o Palácio Celestial, onde o Conselho dos Arcanjos toma suas decisões, assistido pela Assembléia dos Arautos – poderosos anjos que representam suas castas junto aos Gigantes. Atualmente, contudo, Miguel isolou-se de tal forma que a solidez do conselho se tornou uma farsa.
O Sexto Céu é chamado de Machon. Aqui fica a Casa da Glória, a grande biblioteca onde os Malakim observavam e estudavam os feitos da humanidade. É um lugar grandioso, de luz e sabedoria, onde o príncipe da ordem, Raziel, comandou por milênios os seus discípulos.
Em Machon havia ainda a Bancada da Paz, onde 300 anjos cantavam louvores ao Altíssimo. Agora, todavia, a biblioteca está vazia, e a bancada em silêncio. Há pelos menos 10 gerações, a casta dos Malakim, insatisfeita com a política celeste, abandonou o Sexto Céu, desaparecendo para sempre do cenário divino.
Por fim, no Sétimo Céu, Aravot, o próprio Deus descansa no topo de Tsafon, o Monte da Congregação. Apenas aos arcanjos é concedida a dádiva de visitar essa camada de luz.
O Paraíso é uma dimensão única, um cosmo particular, e está dividido em sete camadas.
A primeira delas, chamada de Vilon, é o lar dos Ishim, e contêm celeiros de neve e granizo, reservatórios de orvalho e chuvas, câmaras de tempestades e cavernas de nevoeiro. A camada guarda, em si, quatro reinos, controlados por anjos poderosos.
Cada reino é regido por uma província elemental e, em seu centro, como uma imponente capital, encontram-se construções magnânimas – a Cidadela do Fogo, capital da Província do Fogo; o Templo do Trovão, capital da Província do Ar; o Castelo das Ondas, na Província da Água; e o Palácio de Areia, núcleo da Província da Terra.
Foi de Vilon que partiram as hecatombes de antigamente, como o Dilúvio e a Grande Tempestade de Gelo, que marcou o início da última Era Glacial.
No Segundo Céu, Raqui'a, reina a completa escuridão sobre os criminosos ali acorrentados à espera do Juízo Final. Esse Céu contém a Gehenna, e seu reservatório de trevas. Nesse local, os maus são punidos e os anjos da casta dos Hashmallim os torturam.
Por milhares de gerações, antes da Queda de Lúcifer, a Gehenna foi governada pelo próprio Lúcifer. Nessa época remota, era para lá que seguiam as almas dos homens perversos, daqueles que viveram na corrupção e precisavam pagar por seus pecados.
Após a guerra contra Miguel, e a condenação da Estrela da Manhã e de seus servidores, a camada deixou de ser um calabouço de mortos, e tornou-se um Purgatório, um lugar de julgamento. Se forem julgadas inocentes, essas almas podem seguir viagem rumo ao Terceiro Céu, e gozar das maravilhas do Éden, mas se forem declaradas culpadas são atiradas ao Poço Profundo, aos domínios do Diabo no Inferno. Assim, o Céu fica livre dos espíritos corrompidos, e o Sheol recebe com prazer os novos visitantes.
Em Raqui'a também está fixado o Cárcere do Medo, uma prisão destinada aos anjos foras-da-lei e aos demônios mais perigosos. Três dos anjos renegados, capturados com vida, foram trazidos para cá, para serem posteriormente assassinados, sob tortura.
No Terceiro Céu, Shehaquim, localiza-se o Éden, uma terra cheia de maravilhosas árvores frutíferas, colinas, montanhas, vales, planícies e florestas de magnífica beleza, onde reina a completa harmonia. Esse é o destino final dos justos que viveram em nome da honra e da bondade.
Inúmeras colônias espirituais – verdadeiras cidades onde impera a lei da caridade – estão espalhadas por todo o Éden. Elas são guiadas por almas evoluídas, como os espíritos dos santos, mártires e profetas.
O Jardim do Éden terreno recebeu este nome devido à sua incrível semelhança com o seu equivalente celestial. Shehaquim é a última camada permitida aos desencarnados, aos humanos já mortos.
O Quarto Céu, Zebul, é o Céu intermediário, a camada que divide o Paraíso. Dali para cima habitam os anjos e os arcanjos, e por isso Zebul está defendida por dezenas de fortalezas, patrulhadas pelos Querubins.
Esses fortes têm por objetivo bloquear qualquer invasão, garantir a integridade da morada dos alados, e salvaguardar o trono de Deus.
Logo acima desse, o Quinto Céu, Ma'on, abriga o Palácio Celestial, onde o Conselho dos Arcanjos toma suas decisões, assistido pela Assembléia dos Arautos – poderosos anjos que representam suas castas junto aos Gigantes. Atualmente, contudo, Miguel isolou-se de tal forma que a solidez do conselho se tornou uma farsa.
O Sexto Céu é chamado de Machon. Aqui fica a Casa da Glória, a grande biblioteca onde os Malakim observavam e estudavam os feitos da humanidade. É um lugar grandioso, de luz e sabedoria, onde o príncipe da ordem, Raziel, comandou por milênios os seus discípulos.
Em Machon havia ainda a Bancada da Paz, onde 300 anjos cantavam louvores ao Altíssimo. Agora, todavia, a biblioteca está vazia, e a bancada em silêncio. Há pelos menos 10 gerações, a casta dos Malakim, insatisfeita com a política celeste, abandonou o Sexto Céu, desaparecendo para sempre do cenário divino.
Por fim, no Sétimo Céu, Aravot, o próprio Deus descansa no topo de Tsafon, o Monte da Congregação. Apenas aos arcanjos é concedida a dádiva de visitar essa camada de luz.
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